Como Deixar o seu Animal Sozinho em Casa - Segunda Parte
Gatos
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Os gatos, senhores do seu nariz, mantiveram desde sempre alguma independência e espírito livre — algo que a sua história de domesticação ajuda a explicar.
No entanto, tal não significa que os gatos não necessitem de companhia. Apesar de não serem extrovertidos com os seus sentimentos, os gatos apreciam a nossa companhia e gostam de nos ter por perto.
Como retrata uma conhecida citação:
A diferença entre cães e gatos é que os cães não fazem nada para disfarçar o seu apego, enquanto os gatos fingem ser coincidência estarem na mesma sala que você 97% do tempo.
Tal como os cães, também os gatos podem sofrer de ansiedade de separação com as nossas ausências e manifestá-lo através de problemas de comportamento: necessidades fora da caixa, miados mais agudos, problemas alimentares (umas vezes comer demais, outras deixar de comer), isolarem-se em casa, entre outros.
Dicas para deixar o seu gato tranquilo em casa
As despedidas e os regressos: Tal como acontece com os cães, a ansiedade de separação no seu gato pode ser reduzida se não fizer da despedida e do regresso um acontecimento. Sobretudo quando sai, não encha o gato de mimos numa despedida prolongada. O carinho deve ser associado a um momento bom e não a um momento de despedida.
Mantenha as rotinas: Os gatos são animais metódicos e gostam de seguir uma rotina. As refeições devem ser dadas sensivelmente à mesma hora e no mesmo local, assim como a caixa da areia deve estar no mesmo local e limpa, sem acumulação de fezes. Considere também deixar-lhe acesso livre aos seus sítios favoritos; compartimentos de portas fechadas são uma fonte de irritação para os nossos pequenos felinos (oh, se são!). Mantendo as rotinas em casa, o gato sente-se mais seguro e confortável.
Crie um ambiente estimulante: Os gatos dormem durante a maior parte do dia, mas quando estão acordados — e sobretudo se estiverem sozinhos — necessitam de gastar energia. Deixe alguns brinquedos disponíveis em casa, que façam o seu felino correr e saltar até ficar exausto, satisfeito e por isso, muito mais calmo.
Passe tempo de qualidade com o seu gato: Mesmo que necessite de estar várias horas diárias fora de casa, quando está presente certifique-se que dispensa tempo de qualidade para se dedicar ao seu gato. Brincar com ele, dar-lhe um pouco de mimo e de colo, deixá-lo estar ao seu lado. Apenas não o faça logo antes de sair ou depois de chegar (reveja o primeiro ponto).
Esteja atento a alterações de comportamento: Se o seu gato se começa a comportar de forma diferente, como fazer necessidades pela casa, miar ou lamber-se excessivamente, entre outros, considere levar o bichano ao veterinário. Os gatos são muito discretos em relação aos seus sentimentos, pelo que uma alteração de comportamento pode indicar um problema de saúde sério.
Um novo gato?
Cães e gatos são animais muito diferentes, mas as pessoas tendem a associar os comportamentos de ambos como se significassem a mesma coisa. Isto leva a pensar que, uma vez que um cão pode apreciar bastante a adição de um novo cão à família, o gato também gostará de ter um novo gato para lhe fazer companhia.
No entanto, a especialista em comportamento felino Vicky Halls explica que este não é o caso:
Alguns gatos gostam de ter companhia de outros gatos, muito poucos precisam dela, mas a maioria dos gatos, se lhe fosse dada a escolha, preferiam viver sozinhos.
É perfeitamente possível dois ou mais gatos darem-se bem (sobretudo se viverem juntos desde pequenos), mas não se preocupe demasiado em oferecer uma companhia felina ao seu gato: talvez ele não partilhe da sua opinião sobre isso.
Deixar o animal sozinho em dias festivos
Em festas populares e passagens de ano, que incluem normalmente espetáculos de fogo de artificio, é necessário ter um cuidado especial com os seus animais de estimação — sobretudo quando estes ficam sozinhos em casa.
Os cães, com uma sensibilidade auditiva grande, podem ficar tão assustados com o barulho dos foguetes que entram em pânico. Os gatos são também dotados de uma excelente audição, mas costumam lidar melhor com o barulho: ficam atentos, alertas, podem até esconder-se mas voltam à sua rotina quando o barulho termina.
Para que tudo corra pelo melhor, a primeira coisa que deve fazer é certificar-se que as portas e janelas de casa ficam bem fechadas: um animal em pânico pode tentar fugir de casa, com todos os riscos que isso acarreta (como ficar perdido ou sofrer um acidente). Além disso, portas e janelas bem fechadas abafam um pouco o barulho dos foguetes e não deixam passar os clarões.
Procure deixar o animal num compartimento da casa onde o barulho exterior seja menos audível, deixando lá comida, água e um sítio confortável onde se possa deitar, como uma caminha ou uma caixa de papelão, este último no caso dos gatos.
Deixe uma televisão ligada ou alguma música de fundo que seja familiar ao dia a dia do animal e que o deixe mais confortável.
Certifique-se também que objetos perigosos ficam fora do alcance, tais como álcool, fósforos, produtos químicos e outros. Um animal assustado pode desencadear um grave acidente, para si próprio e para toda a casa.
Se tem mais do que um animal em casa e existe um histórico de intolerância entre eles, é recomendável que os deixe separados. O barulho do fogo de artifício pode ser um catalisador para começarem uma briga e acabarem com ferimentos sérios.
Animais sozinhos em dias festivos
Pode minimizar os riscos de os animais se assustarem com barulhos fortes se os habituar gradualmente a essas situações.
Por exemplo, interagir e brincar com eles enquanto o aspirador está ligado, ou até durante uma trovoada. Se os animais começarem a demonstrar um comportamento positivo ou de indiferença perante esses barulhos, é provável que não deem grande importância a um fogo de artifício no futuro.
Outra dica para minimizar os riscos é exercitar o seu cão ou gato algumas horas antes. Este exercício pode ser na forma de um passeio no caso dos cães ou de brinquedos no caso dos gatos. A atividade é uma excelente forma de controlar o stress e reduzir a tensão.
Deixar o animal sozinho por vários dias
Caso necessite de se ausentar por vários dias, deve proporcionar outros cuidados e ter outras precauções para que tudo corra bem.
Um gato, regra geral, pode ficar sozinho em casa durante um fim-de-semana (ou o equivalente a dois dias). São animais bastante independentes e sabem como se tratar sozinhos. Aliás, sendo uma ausência relativamente curta, é preferível deixá-lo sozinho do que sujeitá-lo ao stress de uma viagem numa caixa de transporte.
Certifique-se que deixa comida suficiente (uma taça bem composta de ração seca, que não se deteriora), água fresca em quantidade para os dois dias e a caixa de areia limpa.
Deixe o gato com acesso aos seus locais favoritos, sobretudo onde ele costuma dormir, pois essa será a sua principal atividade diária. Como já vimos anteriormente, não fazer alterações à rotina do seu gato é fundamental para que ele se sinta seguro e tranquilo.
Perante uma ausência mais prolongada, aí já serão necessários cuidados de pet-sitting (já lá vamos).
Os mesmos dois dias, para um cão, são um assunto diferente. Os cães necessitam de passear e podem adquirir problemas de saúde se tentarem reter a urina e as fezes durante muito tempo, à espera que o dono chegue para finalmente ir à rua.
Assim, mesmo que a ausência se limite a um fim-de-semana, é necessário ter alguém que possa ir a sua casa, tratar da alimentação, higiene básica e passear o seu cão, mantendo a sua rotina natural.
Pet-sitting
Em termos simples, um pet-sitter é como um baby-sitter, mas para animais de estimação.
São profissionais que, na sua ausência, procuram manter a rotina diária do animal e prestar-lhe os cuidados que são necessários, como a alimentação, mudança da água, higiene e passeios. Também administram medicação que o animal esteja a tomar e levam-no ao veterinário em caso de emergência.
Como o animal se mantém em casa, no seu ambiente normal, a experiência é menos stressante para o peludinho.
Dica: O pet-sitter deve ser previamente apresentado ao seu animal, caso contrário será visto como um absoluto estranho a entrar pela casa dentro na sua ausência. Nessa visita prévia, o pet-sitter ficará também a conhecer melhor os hábitos e características do animal, para poder cuidar dele o melhor possível.
Naturalmente o pet-sitting é um serviço pago, pelo que deverá ter sempre em conta a vertente financeira caso opte por esta solução.
Em alternativa, caso tenha familiares, amigos ou vizinhos de confiança que lhe possam dar uma ajuda com os seus animais na sua ausência, poderá ser uma solução mais econômica. Certifique-se no entanto que são pessoas que conhecem bem os animais e sabem o que fazer perante uma emergência (uma das vantagens de ter um profissional à disposição).
Outra solução possível, mas também naturalmente paga, são os hotéis para animais. Como este artigo se foca nos animais que ficam em casa, não vamos aprofundar a questão da estadia em hotéis, no entanto, convém estar a par da existência destes serviços para planos futuros (como as próximas férias).
“Eu volto!” — conclusão
Os animais não percebem as nossas palavras quando lhes tentamos explicar que vamos voltar. Mas é possível, com alguns métodos e dicas, reduzir a ansiedade e o stress que eles sentem quando ficam sozinhos em casa.
Escrito por Carlos Gandra
http://www.mundodosanimais.pt/
Como Deixar o seu Animal Sozinho em Casa
Primeira Parte
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Dicas para deixar cães e gatos tranquilos em casa
As nossas rotinas atarefadas exigem que os animais possam ter de ficar algumas horas sozinhos em casa.
No entanto, não lhes chamamos animais de companhia apenas por nos fazerem companhia: eles também necessitam da nossa presença, atenção e afeto.
Antes de adotar um animal, as pessoas não costumam dar muita importância a este assunto. Afinal, tantos cães e gatos ficam em casa sozinhos quando os seus donos vão trabalhar e não morrem por isso.
Mas quando começam a surgir coisas estragadas em casa, objetos partidos ou necessidades espalhadas pelo chão, o caso muda de figura.
Punir o animal só vai agravar a situação, acrescentar mais stress a todo o stress que o animal já tem acumulado de quando fica sozinho: Eles têm um tipo de memória diferente. Não são bons em raciocínio. Eles não conseguem olhar para trás e perceber que o que eles fizeram há uma hora atrás é a razão do seu dono estar zangado com eles.
O principal problema com as nossas saídas de casa é que animal não sabe se a nossa ausência é temporária. Fechar a porta de casa e sair para o trabalho é uma experiência normal para nós, mas pode ser muito estressante para os animais que ficam para trás.
Este é um assunto que deve merecer toda a nossa atenção e até tem estado em foco nos últimos tempos. Por exemplo, está agendada para 2016 a estreia do filme "The Secret Life of Pets" ("A Vida Secreta dos Nossos Bichos" em português), que nos conta de uma forma divertida o que os nossos animais fazem quando os deixamos sozinhos.
De volta à realidade, vamos em seguida analisar como cães e gatos vêm a ausência dos seus donos — e como pode ajudá-los a ficar sozinhos de uma forma bem mais tranquila.
Cães
Os cães são animais extremamente sociáveis e com uma notável ligação ao ser humano, pelo que não se sentem confortáveis quando deixados sozinhos.
A solidão e o stress podem mesmo desencadear uma crise em que os cães ficam “traumatizados como crianças abandonadas”, tal como referiu o investigador John Bradshaw, diretor do Instituto de Antrozoologia da Universidade de Bristol que estuda o comportamento de animais de estimação há 25 anos.
Esse stress e ansiedade pode desencadear uma série de comportamentos que naturalmente não desejamos que eles tenham, tais como ladrar incessantemente (possíveis problemas com vizinhança), necessidades fora do sítio, roer móveis, revirar lixo, lamberem-se incessantemente (provocando feridas), entre outros.
Provavelmente o seu cão nunca vai apreciar a ideia de ficar sozinho, no entanto, com algumas dicas é possível reduzir significativamente o problema.
Dicas para deixar o seu cão tranquilo em casa
Habitue o cão aos poucos: Se o seu cão ainda não está habituado a ficar sozinho, é uma boa ideia começar a habituá-lo aos poucos. Experimente sair de casa por 5 minutos, voltar, sair por mais 15 ou 30 minutos, voltar de novo. Este pequeno treino ajuda o cão a compreender que você sai, mas volta, e com isso reduzir a ansiedade. Experimente também promover alguns períodos de silêncio e distanciamento durante o dia, para o cão se habituar e perceber que não há nenhum mal nisso.
Não deixe o seu cão associar isolamento a punição: Uma vez que o seu cão ficará sozinho durante a sua ausência, ele não deve associar esse isolamento a algo mau ou punitivo. Pelo contrário. Ao associar o isolamento a coisas boas, ou pelo menos a algo natural, ficará mais tranquilo.
Um bom passeio pela manhã: Um bom passeio com algum exercício pela manhã pode ajudar bastante. A energia gasta numa caminhada ou numa corrida já não será gasta em casa durante a sua ausência, pelo que ficará mais calmo. Claro que a quantidade de exercício deve ser ponderada caso a caso: o seu cão ainda é jovem ou nem por isso? Tem algum problema de saúde? Está muito calor? Tudo isto deverá ser tido em conta e em caso de dúvida o seu veterinário pode ajudar.
Desvalorize a despedida e o regresso: Não diga adeus quando sai nem faça (ou deixe fazer) uma grande festa quando regressa. A separação e o reencontro devem ser hábitos normais, não um acontecimento. Se der muita atenção imediatamente antes de sair, o cão pode associar essa atenção a algo mau (vai ficar sozinho). De igual modo, se der muita atenção assim que chega, vai aumentar a ansiedade do cão da próxima vez que sair, ansioso pelo seu regresso e pela atenção redobrada que recebe.
Deixe coisas para o seu cão fazer: É comum ler relatos de donos que chegaram a casa e viram algum objeto destruído, mas na verdade não deixaram nenhum brinquedo à disposição do animal para se poder distrair. Coloque alguns brinquedos pela casa antes de sair (bolas, bonecos, ossos próprios para brincar), para que o cão tenha algo que fazer durante as horas que estiver sozinho. Pode inclusive subir a parada: esconda alguns brinquedos em sítios acessíveis para que o cão os possa descobrir, mas que o obrigue a procurar primeiro, estimulando-o física e mentalmente.
Música, Maestro!: Não precisa de colocar a 9ª sinfonia de Beethoven a tocar pela casa, mas uma simples televisão ligada, com o leve barulho de fundo dos programas, ajuda a combater a solidão. Escolha um canal ou um conjunto de programas calmos, como documentários da natureza ou, lá está, música clássica. Em alternativa, um simples rádio ligado é melhor do que nada.
Um sinal da sua presença, mesmo ausente: A ansiedade de separação do seu cão será menor se tiver acesso a algo seu, com o seu cheiro — por exemplo uma peça de roupa que tenha usado recentemente.
Um companheiro: Dois animais distraem-se melhor do que um animal sozinho. Claro que a decisão de adicionar um novo animal à sua família deve ter em conta muitos fatores para além da solidão, mas não deixa de ser uma ideia a ponderar. Fale com o seu veterinário e questione se será uma boa ideia adicionar um novo cão ao que já tem e o que deve procurar no novo companheiro (em termos de tamanho, gênero, energia ou temperamento). A última coisa que queremos é acabar com uma situação de incompatibilidade, má para nós e má para os animais.
Se ainda não tem um cão e pondera adotar um
Um estilo de vida que o leve a estar ausente durante grande parte do dia, devem fazê-lo refletir sobre se um cão é o animal certo para si — ou se quisermos colocar a questão de outra forma, se você é o dono ideal para um cão.
Como referimos em cima, os cães são animais muito sociais e, por sua vontade, ficavam junto dos donos 24horas por 7 dias da semana. Se você pensa que o seu possível futuro cão ficará a maior parte do dia sozinho em casa, reflita bem sobre as vantagens e desvantagens. Para além da companhia e do afeto, os cães têm necessidade de ser passeados e exercitados diariamente.
Um animal de estimação exótico, sem a mesma necessidade de contacto e companhia constantes de um cão, poderá ser uma melhor opção para si e para o seu futuro animal de estimação.
Escrito por Carlos Gandra
http://www.mundodosanimais.pt/
Adoção Responsável de um Animal
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A presença de um animal de estimação em casa traz felicidade e bem estar. Bolinhas de pelo alegres, fofinhas e cheias de vida, grandes ou pequenas, brancas, pretas, marrons ou amarelas, pulam e brincam o dia todo como se fossem brinquedinhos com energia infinita. Porém, ao contrário de um brinquedo de verdade, cães e gatos não possuem sistema de liga e desliga. São vidas, e como tais, trazem além de alegria, gastos, preocupações e muito trabalho, e exigem cuidados e atenção ao longo de toda a vida. A aquisição de um animal, portanto, requer planejamento e responsabilidade a fim de proporcionar à ele e seu guardião uma vida longa e feliz juntos.
Tudo isso e muito mais deve ser levado em conta ao escolhermos o animal que irá conviver conosco por cerca de 15 anos ou mais. Como manejar um comportamento que não é o ideal? Haverá tempo disponível? Haverá paciência? Haverá espaço suficiente? Haverão recursos financeiros para arcar com possíveis procedimentos e tratamentos veterinários? São questões importantes que não devem ser ignoradas.
Por falar em recursos financeiros, a aquisição do animal ideal também é um processo caro. Um bom animal, com saúde impecável e controle de doenças genéticas tem seu preço. Porém o que se vê com bastante frequência são animais adquiridos de feiras, pet shops e criações de fundo de quintal, por preços módicos, sem garantia de saúde e pureza da raça. Animais desmamados precocemente, doentes, com desvios de temperamento, não vacinados, não vermifugados e não castrados, explorados e submetidos à cruzamentos irracionais e indiscriminados.
Mas obviamente que quem deseja um animal de estimação, não necessariamente necessita comprá-lo. A adoção surge como uma ótima opção e tem se tornado uma prática muito comum entre pessoas que procuram um companheiro de quatro patas para ter em casa. Adotar um cão, além de trazer alegria ao lar, também faz muito bem para o próprio cachorro, que agora vai ter sua própria casa e não vai mais precisar viver na rua ou em um espaço onde ele se sinta abandonado e não querido.
Ao adotar um animal, ele tem a chance de ter uma vida digna e feliz. Animais adotados costumam ser gratos e educados, pois já passaram por inúmeras necessidades nas ruas. Também são mais sociáveis, pois convivem com outros animais em abrigos e canis. A adoção de animais abandonados ajuda a combater o comércio de fundo de quintal, diminuindo a exploração econômica de cães e gatos. A adoção de um animal abandonado muda a vida dele para sempre, trazendo vantagens tanto para o animal quanto para seu novo guardião.
O que você precisa saber para adotar um animal antes de adotar um animal, tenha certeza de que:
Onde você mora tem espaço suficiente para a o animal escolhido;
Você está realmente disposto a cuidar dele por toda a vida. Cães e gatos chegam a viver de 10 a 20 anos;
Nas suas férias e períodos de ausência haverá pessoas para cuidar dele;
Toda a família está de acordo em receber o novo integrante;
Você está disposto a gastar com seu animal. Além de amor, alimentação e abrigo, ele vai precisar eventualmente de cuidados veterinários e remédios;
Ele é um ser vivo e sensível, não uma coisa qualquer que pode ser abandonada;
Se você mora em apartamento ou numa casa com espaço limitado (pequeno), veja se você terá tempo disponível para passear com ele. Animais necessitam de exercício físico com regularidade;
Ele não deixe seu animal sozinho em casa por longos períodos. Cães presos latem, choram e ficam estressados.
Cuidados fundamentais para a saúde do seu animal:
Castração: castre o animal. É um ato que fará com que ele tenha mais saúde e fique com você muito mais tempo.
Rotina diária: ração e água à vontade.Mantendo sempre limpo os vasilhames;
Jamais seu animal deve comer: Doces em geral, açúcar, verdura, feijão, batata. Estes alimentos causam danos sérios à saúde do animal.
Observações:
Se onde você mora existe uma grande infestação de carrapatos, você deve fazer um controle mensal dos mesmos, passando produtos apropriados em seu quintal e em seu cão/gato. O carrapato transmite doenças (também para humanos), que podem inclusive ser fatais ao animal, bastando a picada de um carrapato infectado.
A cada 3 meses: aplicação de remédios de pulgas. Pulgas transmitem vermes. por isso, é preciso acabar com elas.
A presença de um animal em casa, portanto, trás muita felicidade. E esta felicidade é ainda maior quando existe, além do amor, respeito e responsabilidade. A adoção de um animal muda a vida dele para sempre e trás mudanças importantes na vida de seu guardião, transformando-a em uma aventura gostosa e cheia de alegrias. Basta querer.
Como Cuidar de um Peixinho Dourado
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Há quem pense que um peixe é um bicho de estimação pouco útil, e mesmo que claramente não possamos interagir com eles como faríamos com um gato ou cachorro, são também grandes colegas, ideais para quem deseja ter um novo hobby, desenvolver a responsabilidade e relaxar passando muitos minutos diante deles simplesmente vendo o tempo passar. E, sem dúvida, de todos os peixes o peixinho-dourado é um dos mais populares, e na hora de escolher seu habitat contam também com necessidades especiais, por isso em umComo.com.br damos-lhe algumas dicas para você saber como preparar o aquário de um peixinho-dourado.
Instruções:
Antes de qualquer recomendação, é importante que saiba que ter um aquário exige tempo e cuidados se quiser que seus peixes cresçam de maneira saudável e vivam de forma plena.
O peixinho-dourado é um peixe bastante longevo, pode viver entre seis e oito anos e crescer até 10 a 15 centímetros. Um adulto precisará de pelo menos 38 litros de água, pelo qual se você realmente pensa em ter um como bicho de estimação, você vai precisar de um aquário médio, de pelo menos 100 litros, se quiser vários peixinhos-dourados o tamanho deverá ser maior.
O aquário deve ser arejado por um difusor de bolhas e contar com um filtro em bom estado pois os peixinhos-dourados adoram remexer as pedras do fundo levantando sedimentos; o mesmo deve ser capaz de filtrar três ou quatro vezes o volume do aquário em uma hora e é importante mantê-lo ligado o tempo todo para evitar doenças.
É importante decorar o aquário com plantas, mas você deve saber que o peixinho-dourado é um peixe muito guloso, por isso a vegetação durará pouco, deste modo recomenda-se usar plantas de sabor mais ácido, assim poderão ser preservadas intactas por mais tempo.
É importante que o aquário conte com um termômetro para monitorar a temperatura da água, que deve ser mantida entre 15 e 22 graus.
O peixinho-dourado requer uma iluminação tênue, evitando os excessos de luz artificial ou natural, com 10 ou 12 horas de luz por dia é suficiente, se você escolher a opção artificial bastará com 0,5 watts por cada litro de água.
Não é preciso mudar completamente a água do aquário, uma vez por semana será suficiente substituir 20% da mesma, desde que o filtro funcione de forma correta.
É muito importante não alimentar os peixinhos-dourados demais, não só porque são muito gulosos, mas também porque desta maneira você evitará que o aquário fique sujo demais. Do mesmo modo é necessário respeitar sua capacidade e não colocar mais peixes do que os que cabem, assim você vai evitar doenças.
Lembre que estes peixes exigem cuidados especiais, se você assumir a responsabilidade de adquiri-los, dê-lhes uma boa vida no habitat que eles merecem. Na hora de armar seu aquário tire todas as suas dúvidas com um especialista da loja de mascotes que poderá esclarecer o panorama.
http://animais.umcomo.com.br/
Como cuidar de cães e gatos nos dias quentes
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O verão demanda atenção especial aos animais de estimação, veja aqui algumas medidas amenizam o sofrimento dos pets no calor
Não são somente os humanos que sofrem com o calor do verão. A estação também castiga os animais de estimação. Os que mais sofrem são os cães de focinho curto, como buldogues e pugs, e os gordos, que têm mais calor do que os magros.
Ao contrário dos humanos, cachorros não transpiram pela pele, mas sim pelo coxim, aquela almofadinha da pata, pelo focinho e pela boca – por isso o cão coloca a língua para fora da boca. Quando o focinho é curto, não há extensão suficiente para fazer a troca térmica.
Fique Alerta
Os médicos veterinários alertam para problemas como câncer de pele, queimaduras nas “almofadinhas” das patas e até uma parada cardíaca, se ficarem muito expostos ao sol e também desidratação, pelo mesmo motivo, e se permanecerem em ambientes muito quentes, sem nenhuma ventilação.
Não é recomendável levar o cão para passear em hora de muito calor. A opção é o início da manhã e final da tarde, quando os raios solares não estejam tão intensos.
O uso do protetor solar e um boné também é aconselhado para ser usado em gatos brancos e cães braquicéfalos - que têm o focinho curto-, como os bulldogs, pugs, boxers, shitsus, lhasas apso, boston entre outros. O protetor solar deve ser aplicado sempre que o animal for exposto ao sol (encontrados em quase todas as lojas do ramo vendem protetor solar para cães e até mesmo em farmácias são encontrados). Os pontos importantes são na face, acima dos olhos nos cães brancos e albinos - mas é preciso ter muito cuidado para não cair nos olhos -, nas pontas das orelhas, na linha que divide a pelagem e nos locais sem pelo.
Em relação aos gatos, são menos agredidos pela temperatura alta porque ficam mais em casa e têm mais contato com a hidratação já que eles também fazem autolimpeza, mas o banho, aconselha, deve ser dado uma vez por semana. A mesma coisa acontece com o cachorro, engana-se quem pensa que em pleno calor devem ser banhados todo o dia.
Alguns cuidados melhoram o bem-estar dos animais durante a estação mais quente do ano:
Quando cachorros e gatos percebem que o local onde dormem é quente demais, eles próprios buscam lugares mais frescos, como o mármore da cozinha. Às vezes, porém, a área de circulação dos bichos é restrita a uma parte da casa, de modo que eles não têm a possibilidade de escolha. É papel dos donos verificar se o ambiente em que seus animais de estimação dormem recebe muita luz durante o dia, o que aumenta a temperatura mesmo durante a noite, e é ventilado. Se necessário, o dono deve trocar o local da caminha.
Já à alimentação, os donos não precisam se preocupar, porque o próprio animal muda o comportamento. Quando sentem calor ou eles mudam o horário de se alimentar ou reduzem a porção. Os cães e gatos que se sentem mais incomodados com o calor, mudam o seu modo de se alimentar e passam a ingerir mais água, por isto é importante que tenham vários bebedouros espalhados pela casa.
Oito cuidados com os pets no verão
1. Espalhar potes de água fresca pela casa
2. Os proprietários de pets precisam redobrar o cuidado com a hidratação dos animais no verão. É importante que os bichos tenham sempre água fresca e limpa disponível. O ideal é trocar a água do cachorro assim que ela começar a esquentar. Para quem passa o dia fora de casa, a dica é espalhar vasilhas com água em lugares com menor incidência de luz. Durante os passeios, deve-se oferecer água ao animal a cada 20 ou 30 minutos.
3. A exposição ao calor excessivo pode causar um fenômeno chamado intermação: a temperatura do corpo ultrapassa os limites fisiológicos que permitem a troca de calor com o ambiente. Órgãos e sistemas começam a falhar, levando o animal à morte. É preciso evitar que os bichos fiquem fechados em lugares quentes, como acontece quando os donos vão a alguma loja que não permite a entrada de animais e deixam os pets trancados no carro.
4. Os melhores horários para passear com cães são aqueles em que o sol está mais fraco, como antes das 10 horas da manhã ou depois das 16h. Também é preferível trocar o asfalto pela grama – o chão quente pode causar lesões nas patas dos cachorros.
5. Micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Para evitar que o animal contraia alguma dessas enfermidades, recomenda-se evitar levar o cão a locais muito frequentados por outros animais, aplicar remédios antipulgas e procurar um veterinário se perceber sinais como vômito ou diarreia.
6. A tosa refresca o animal e facilita o banho. Ela é recomendável principalmente para cães de raças mais peludas, como o golden retriever e o husky siberiano, e até para gatos de pelagem cheia, como o persa. A chamada tosa higiênica, aquela que corta os pelos da região do ânus e dos órgãos genitais, é indicada para a higiene de raças menores, como shih-tzu e lhasa apso.
7. É isso mesmo: animais também precisam se proteger contra o câncer de pele. A recomendação vale principalmente para cães e gatos de pele clara (a cor da barriga do pet indica se ele se inclui nessa categoria), que sofrem mais com a incidência dos raios solares. O filtro deve ser aplicado em regiões sem pelos, como focinho e orelhas, em média a cada duas horas – ou menos, em caso de contato com água. Não se deve usar o protetor solar de humanos – o produto feito especialmente para animais não oferece riscos de intoxicação se for lambido pelos bichos.
8. No verão, cães e gatos podem — e devem — tomar, em média, um banho por semana. Além de contribuir para a higiene, o hábito refresca os animais. A recomendação é lavá-los com água em temperatura ambiente e xampu especial para pets, neutro e hipoalergênico. É preciso secar bem o bicho para evitar a umidade, condição que favorece o aparecimento de parasitas. Depois de tirar o excesso de umidade com uma toalha, veterinários sugerem utilizar um secador de cabelo em uma temperatura média, a uma distância de pelo menos um palmo do corpo.
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